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Neuromarketing e o Comportamento do Consumidor

Já ouviu falar de Neuromarketing? Nos últimos anos, esta tem sido uma disciplina de destaque junto de muitos marketers. O termo refere-se a uma junção interessantíssima entre a neurociência, psicologia e marketing, de forma a entender melhor a mente e o comportamento do consumidor.

Desde há muitos anos que os gestores de marketing se questionam sobre como pensa o ser humano, qual o seu processo de tomada de decisão e de que forma reage aos estímulos das estratégias de marketing.  Estes enigmas sobre o cérebro do consumidor passaram a ganhar tanta importância que um novo campo de estudo surgiu: o Neuromarketing.

 

Imagem mostra o perfil de uma pessoa com destaque para o cérebro com uma seta a apontar para um botão onde diz COMPRAR.

 

O que é Neuromarketing?

O Neuromarketing é considerado a nova ciência de estudo do comportamento do consumidor. Graças a ele, é possível estudar e prever os desejos, impulsos, motivações e reações dos possíveis clientes. É, portanto, uma chave muito importante para entender a lógica do consumo. Já pensou como seria fantástico ler a mente das pessoas? Esta ciência dedica-se (quase) a isso, ajudando as empresas a estruturar devidamente as suas campanhas.

Analisando as reações de um consumidor, é possível delinear novas estratégias de comunicação, de forma a criar um impacto forte junto do público. Já aqui falámos de storytelling e da sua eficácia em campanhas de marketing. Lembra-se? Essa estratégia procura gerar empatia junto dos telespetadores/leitores e o Neuromarketing é a aposta ideal.

Baseado em estudos neurológicos, este ramo do marketing consegue perceber os desejos conscientes e inconscientes do consumidor. É muito mais eficaz do que os comuns estudos de mercado, uma vez que, aí, as pessoas apenas respondem segundo a sua consciência; o Neuromarketing vai mais além! De uma maneira simplificada, e baseada na Teoria do Cérebro Trino, podemos afirmar que os estudos de mercado ativam o neocórtex, uma parte racional do nosso cérebro. Já o Neuromarketing consegue atuar nas outras duas partes deste: o reptiliano e o límbico, responsáveis por controlar os nossos instintos de sobrevivência e as nossas emoções mais profundas, respetivamente. Para os gestores de marketing, é fascinante ter acesso a estes detalhes, uma vez que cerca de 90% da informação que chega ao nosso cérebro é processada de forma inconsciente, o que significa que não pode ser descrita ou verbalizada. Já viu a limitação que seria trabalhar apenas as reações dos outros 10%, baseados em respostas conscientes e obtidas em estudos de mercado ou outro tipo de questionários? As limitações eram muitíssimas!

 

A imagem mostra o perfil de uma pessoa com destaque para o cérebro onde há setas a apontar para partes do cérebro onde o neuromarketing atua e com isso despertar ações racionais, emocionais e instintivas.

 

4 técnicas de Neuromarketing

Há muito técnicas utilizadas na área do Neuromarketing. Certamente que terá conhecimento de alguns dos exemplos abaixo, mas também temos a certeza que ficará impressionado com o quão longe este ramo do marketing vai e o quanto podes aplicar para seu Inboud Marketing.

1) Aromas

Uma das estratégias mais utilizadas é o estímulo do olfato. Os cheiros são dos sentidos mais apurados do ser humano e ideais para a criação de memórias. Por outro lado, sabe-se que o aroma de uma loja influencia a predisposição para comprar: já reparou nos cheiros existentes em lojas de perfume ou de bebé? Quase que os consegue sentir agora mesmo, não? Tudo isso é neuromarketing.

2) Luz

A iluminação é também outro fator que influencia (e muito!) a decisão de compra. As lojas de roupa têm sempre uma luminosidade controlada (quente e amarelada), que não forma sombras, com o objetivo de valorizar as formas físicas das pessoas. Se uma peça lhe assentar bem no provador, a probabilidade de a comprar é elevada (mesmo que não haja necessidade dessa compra).

3) Cores

Sabia que as cores têm um papel muito importante no processo de decisão de compra? A cor de um produto fala com o inconsciente do consumidor. Vamos explicar-lhe: há estudos científicos que comprovam uma relação direta entre cor e emoção, ou seja, uma cor é capaz de gerar uma reação positiva (ou negativa) junto do público. O vermelho da Coca-cola, o azul do Facebook ou o verde da Starbucks são exemplos famosos de empresas que estudaram a fundo a importância da cor para a representação da marca.

4) Urgência

Já lhe aconteceu estar a ver hotéis para a sua estadia de férias e, no site de reservas, aparecerem mensagens constantes de que os quartos estão a esgotar? Esta é uma das técnicas mais infalíveis de Neuromarketing, pois associa sentidos como desejo, tempo e escassez num só momento. Os consumidores têm uma grande aversão à perda e, na sua mente, as palavras “esgotado” ou “limitado” significam importância, valor e ganho. Despertando o sentido de urgência junto do cliente, vai fazê-lo agir o mais rápido possível, de forma a não perder todos os (supostos) benefícios associados ao seu produto.

A imagem mostra etiquetas com palavras que representam Despertando o sentido de urgência, como oferta especial, desconto oficial, metade do preço etc

Estas são apenas algumas ferramentas utilizadas para abordar esta temática. De certo, o Neuromarketing é uma área que não deve nunca ser negligenciada. Não seria fantástico conseguir antecipar as necessidades dos consumidores? E assim ter o valor justo em seu Pay-Per-Click. Com este ramo do marketing, é possível isso e muito mais. Dedique-se a entender a mente do consumidor e torne mais eficazes as suas campanhas de marketing, baseadas em técnicas de persuasão de venda.

Até o próximo artigo!

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