É sabido que o Instagram procura seguir algumas características dos seus concorrentes. Afinal, o formato “histórias” foi importado (utilizando um eufemismo) do Snapchat e, mais recentemente, os “Reels” foram inspirados (eufemismo outra vez) no TikTok.
Porém, se a introdução de stories no Instagram ditou um afastamento massivo dos utilizadores do Snapchat, o mesmo não se pode dizer do TikTok, que continua a crescer. Nesse sentido, o Instagram fez algumas modificações e irá apresentar o seu feed em ecrã completo… à semelhança do que acontece no TikTok.
Com efeito, numa story publicada por Mark Zuckerberg, CEO da Meta, Inc, mais tarde partilhada no Twitter, é referida a intenção de se querer tornar mais fácil a descoberta de conteúdoÉ a parte de texto de uma página. Atualmente, o conteúdo desempenha um papel chave para o rankeamento de páginas orgânicas, tendo tornando-se um .... Um pretexto perfeito para se incluir o feed na totalidade do ecrã do utilizador do Instagram, aproximando-se do design do TikTok. Esta é uma das muitas modificações que o Instagram tem feito ao longo deste ano. Entre elas, destaca-se o facto de ter ampliado o limite dos reels para 90 segundos que, até então, tinham a duração de 1 minuto.
Além disto, esta funcionalidade passou a permitir a inclusão de recursos normalmente utilizados nas stories (como sondagens, emojis deslizantes ou quizz) e de áudios que o criador dos Reels possa ter, eventualmente, armazenados. Por fim, existe ainda a possibilidade de se criar versões alternativas de conteúdos presentes na plataforma. Assim, uma determinada conta do Instagram pode aproveitar a estrutura do áudio e de clipes de um vídeo publicado noutra.
Todas estas mudanças apontam para uma aproximação do Instagram àquilo que o diferencia do TikTok e denota uma aproximação a um concorrente cada vez mais sério. Ou seja, o Instagram está cada vez mais…TikTok.