Van Gogh dizia que um quadro sem moldura era como um corpo sem alma. Tendemos a concordar. Aliás, podemos deslocar este paralelismo para o mundo do marketing digital com o storytelling. Afinal, a história de um determinado produto é um adorno que o diferencia e que torna mais passível de ser vendido.
Tivemos oportunidade de ver esta visão validada durante o terceiro dia da Websummit 2022 através de Jonathan Friedman, co-fundador e CEO da Demostack , que foi entrevistado pelo colaborador da Forbes, Rhett Power.
O poder do storytelling
Primeiramente, Friedman por se apresentar as razões que levaram à criação da Demostack. Surpreendentemente (ou talvez não), mencionou que a empresa que fundou teve como missão ajudar a apresentar produtos com histórias diferenciadas e continua a servir este propósito. Com efeito, ainda hoje é tida como uma empresa que auxilia a venda de serviços com o reforço útil do storytelling.
Ainda nesta conferência, Friedman cimentou a ideia de que o cérebro está programado para lembrar histórias, e traçou uma comparação curiosa entre as histórias da Disney… e um número de telemóvel. Segundo referiu, temos mais facilidade em lembrarmo-nos de uma história eloquente contada há 15 anos do que de 9 dígitos de um número de telemóvel dado por alguém.
Ou seja, a eloquência torna tudo mais memorável. Isto é válido para histórias, para vendas ou para números apresentados. Aliás, Friedman afirmou mesmo que o storytelling será um potenciador de comunicação em áreas distintas, desde os Recursos Humanos ao marketing, passando pelas finanças.
Por fim, deixou um fator imprescindível no storytelling: a autenticidade. Será sempre valorizada e bem-recebida. Agradecemos o conselho e os nossos copys , certamente, também.
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